CEJE - CENTRO ESPIRITA JARDIM DE ESPERANÇA

Este é um blog de conteúdo espirita. Aqui postaremos todos os estudos das parabolas de Jesus, evangelhos feitos no Centro espirita Jardim de Esperança. CEJE. Facilitando o entendimento dos nossos amigos da Seara.O espiritismo é a um só tempo, filosofia, ciência e religião. “A Doutrina espírita ensina a pensar, e não o que pensar”.

Sejam todos bem vindos a Estudar o Evangelho de Jesus

sábado, 10 de abril de 2010

Cap.13/14 Evang - Filhos adotivos- Ilusão do sangue

Cap. 13- item 18 e cap 14.- item 8
A ilusão do sangue - Filhos adotivos
(J. Herculano Pires)
Não é o sangue que nos irmana, mas o espírito. Os laços consanguíneos são ilusórios e efêmeros. Kardec explica no item 8 do capítulo XIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo: “O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, pois já existia antes da formação do corpo. O pai não gera o espírito do filho. Fornece-lhe apenas o envoltório corporal, mas deve ajudar o seu desenvolvimento intelectual e moral, para fazê-lo progredir”. Filhos de outros pais, procedentes de outro sangue, podem ser muito mais ligados aos pais adotivos que os filhos consanguíneos.Essa é uma das razões por que os pais adotivos geralmente não querem revelar a verdade aos filhos que adotaram. O amor paterno e materno ressurge ante o filho que volta ao seu convívio. Mas Emmanuel revela um dos aspectos da lei da reencarnação que exige atenção e respeito. Os filhos que voltam ao lar por vias indiretas são Espíritos em prova e, portanto, em fase de correção moral. Precisam conhecer a sua verdadeira situação para que a medida corretiva atinja a sua eficiência. E se quisermos burlar a lei só poderemos acarretar-lhes maiores sofrimentos.São muitos os dramas e muitas as tragédias ocasionadas pela imprudência dos pais que mentiram piedosamente aos filhos adotivos. Quando a verdade os surpreende, o choque emocional pode transtorná-los, fazendo-os perder a oportunidade de aprendizado que muitas vezes solicitaram com ardor na vida espiritual. Esta é uma razão nova que o Espiritismo apresenta aos pais adotivos, quase sempre apegados apenas às razões mundanas.Aprendendo desde cedo a se acomodar à situação de prova em que se encontra, o filho adotivo resigna-se a ela e aproveita a lição de reajustamento afetivo. Amanhã voltará de novo como filho legítimo, mas já em condições de compreender os deveres da filiação. A vida aplica sempre com precisão os seus meios corretivos, mas nós nem sempre a ajudamos, esquecidos de que os desígnios de Deus têm razões profundas que nos escapam à compreensão. Se Deus nos envia um filho por via indireta, devemos recebê-lo como veio e não como desejaríamos que viesse.
Astronautas do AlémFrancisco Cândido XavierJ. Herculano PiresEspíritos diversos

Um comentário:

  1. OLá, que a paz de Jesus esteja com vc. Estou angustiada com uma dúvida em relação á matéria citada acima pois sou adepata do espiritismo e quero saber se sou uma pessoa ruim e egoísta por pensar como penso. Essa é a situação: Sou casada a 4 anos com meu marido, meu 1° marido faleceu quando meu filho tinha 5 anos de idade, e isso o deixou muito perdido, pois era muito novo. Passado 1 ano, conheci esse que hj, é meu marido e ele era recém-separado, ele tem um filho, que na época, tinha 19 anos. Quase 5 anos de passaram e o filho dele, hj com quase 24, a 2, apresenta uma espécie de depressão, a que a psicóloga chama de depressão recorrente, mas ele se recusa a fazer tratamento, sendo que ele foi a 3 profissionais e eles relataram que ele não necessita de medicação, apenas de terapia, que ele se recusa a fazer. Ele só come doces, rouba dinheiro da mãe dele, fica sem tomar banho, é agressivo com ela, e de uns meses para cá, ele disse que queria morar com o pai dele aki em casa. Eu me neguei, sabendo o que ele faz com a mãe dele e também pelo fato do meu filho ter hj 10 anos. Com a recusa, o filho do meu marido passou a pegar gatos na rua e a leva-los para casa e mata-los. Eu disse ao meu marido que tentasse convence-lo a fazer a terapia, pois pagaríamos e ele ficaria um tempo conosco, mas ele se recusa, pois acha que deveria ter o direito de morar conosco e meu marido só vive para os problemas dele, inclusive dizendo que o espiritismo propõe o sacrifício de uma pessoa pela outra. Meu filho, que é adotivo dele não recebe nenhuma atenção, é transparente diante dele e eu sei que ele sofre, pois já me disse que o pai dele só pensa no filho legítimo. Por favor me ajude, pois acho que sou uma pessoa ruim por achar que ele tbm deveria dar alguma atenção ao nosso do que só ao dele, visto que ele não faz nada para ajudar a si próprio, inclusive a mãe dele já está doente por causa das suas atitudes.

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